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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Pregador é preso após dizer na rua que homossexualismo é pecado


Homem britânico foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado. No Brasil, de testemunha, pastor passa a suspeito e é preso em casa


Dale McAlpine foi acusado de causar "alarme, intimidação e angústia" depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários "pecados" citados na Bíblia, inclusive blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, de acordo com o jornal britânico The Daily Telegraph.

Dale McAlpine, de 42 anos, prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, o policial Sam Adams identificou-se como o agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transsexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

O pregador disse que o incidente foi "humilhante", segundo o Daily Telegraph. "Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço."

"Minha liberdade foi tolhida por rumores vindos de alguém que não gostou do que eu disse, e fui acusado usando-se uma lei que não se aplica", afirmou Dale.

O processo contra McAlpine por supostas declarações públicas contra gays ocorre semanas depois que um juiz britânico disse que não há proteção especial na lei para crenças cristãs.

O juiz decidiu favoravelmente a uma organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

Pastor Preso no Brasil

Depois de 12 dias de investigações sobre a execução dos empresários Rayder Rodrigues, 38, e Fabiano Ferreira Moura, 32, no apartamento do Sion, a Polícia Civil realizou ontem a sétima prisão.

O pastor Sidney Eduardo Benjamim, que já havia sido ouvido no último dia 15 na condição de testemunha, foi preso acusado de participação nas mortes.

Segundo a polícia, ele teve participação nas mortes. "Os depoimentos dos envolvidos apontaram que o pastor esteve no apartamento no dia do crime e teria auxiliado o grupo", disse a delegada Elenice Batista Ferreira, que preside o inquérito.

A polícia agora tenta capturar o advogado Luis Astolfo Sales Bueno, que, de acordo com as investigações, é o oitavo e último suspeito pelo crime. Sales é apontado como elo entre as vítimas e Frederico Flores. Ontem, de posse de um mandado de prisão, a polícia tentou localizá-lo, sem sucesso.

Segundo a delegada, em depoimento, logo após a prisão, o pastor confessou que um dia após a execução dos empresários jogou, a mando de Frederico Flores, uma sacola de plástico no leito do ribeirão Arrudas. A polícia descarta que na sacola estivessem as cabeças das vítimas. "Acreditamos que sejam as facas usadas nos crimes e outros objetos utilizados pelos assassinos".

A prisão do evangélico aconteceu no mesmo dia em que a polícia localizou um Fiat Stilo azul, que estava guardado em um garagem no aglomerado da Serra, próximo à residência do cabo da PM Renato Mozer, um dos presos pelo crime. O carro, que está em nome da mãe de Flores, a advogada Maria Isabel Flores de Carvalho, teria sido deixado no local há uma semana pela mulher do PM. As informações foram dadas aos investigadores pela Corregedoria da Polícia Militar.

No veículo foram encontrados documentos em nome de Frederico, além de exames médicos do suspeito. Ainda conforme a delegada, o carro vinha sendo usado pelo policial dias antes das mortes. Existe a suspeita de que o veículo tenha sido usado no transporte dos corpos, o que poderá ser comprovado após a perícia.

No depoimento, o pastor ainda teria informado à polícia que no dia do crime dirigiu e trabalhou como segurança da médica Gabriela Ferreira, outra presa acusada pelo crime. Para a polícia, a médica foi levada para fazer a movimentação financeira nas contas das vítimas.

Novos depoimentos. A delegada informou que o nome da mãe de Flores não havia aparecido nas investigações até então. Ela e a irmã de Flores, Fabiana, serão ouvidas pela polícia na próxima semana.

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