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segunda-feira, 3 de maio de 2010

EXISTEM EX-GAYS ?









@Por Pastor Gelson Piber:

Se você procura um psicólogo ou psicóloga para te ajudar a encarar a homossexualidade, fique atento ou atenta: eles não podem tentar "curar" uma pessoa. Ela não está doente. Eles também não podem te encaminhar para outros tratamentos.

Este é um decreto que o Conselho Federal de Psicologia instituiu; o profissional que age com a intenção de “Curar” um ou uma homossexual pode ser punido ou punida. Ou seja, o que o profissional pode fazer é ajudar a pessoa a se entender e se aceitar. Ele como profissional da saúde pode melhorar a autoconfiança da pessoa e fazê-la perceber que não pode existir nenhum tipo de culpa por ela ser assim.

A homossexualidade não é uma escolha. Ninguém acorda em um belo dia e diz: "hoje quero ser gay”, ou “hoje quero ser lésbica". Para se aceitar homossexual há um longo processo. Portanto, este profissional tem que ajudar a pessoa a entender tudo o que está se passando com ela. Se ele achar que é um problema, um erro ou uma doença, há grandes chances do homossexual também pensar da mesma forma, não é verdade?
Mas e quanto aos psicólogos e as psicólogas ou outros profissionais, poucos, felizmente, da saúde que dizem que podem “tratar” da homossexualidade

O que existem por aí são profissionais ou pseudo profissionais desonestos querendo levar vantagens com a angústia pelas quais algumas pessoas passam quando têm dificuldades de se aceitar como são, são pessoas que pretendem lucrar com os dramas humanos. Outros, revestidos por falsas verdades religiosas, pretendem “libertar” e “curar” pessoas homossexuais quando o que Jesus manda é simplesmente que haja amor e respeito.

Os maus profissionais e os pseudo religiosos, promovem “curas” das pessoas, mas na verdade, estão atrás do dinheiro das pessoas e/ou dos grupos homofóbicos poderosos, atentando contra a saúde psíquica e a liberdade das pessoas, além da boa fé que levam tantos, que se acreditavam doentes, mas principalmente “pecadores” e “pecadoras” à seções de humilhações e torturas que são chamadas de “aconselhamentos”, “reorientação”, “seções”, etc. Se o Conselho Federal de Psicologia diz que a homossexualidade não é doença, quem promove sua “cura” está cometendo crime de estelionato e deve ser denunciado, seja profissional ou não. Mas a denuncia não vai reverter o mal que estes mal intencionados promoveram na vida de tanta gente.

A homossexualidade foi considerada doença, equívoco que se prolongou até 1974, quando a Organização Mundial de Saúde riscou-a de sua lista de enfermidades. As pesquisas sobre uma possível origem genética, realizadas a partir de 1991, causam polêmica.
Hoje já se sabe que não se trata de uma opção, mas de uma condição, tão humana quanto andar, comer ou respirar. Mesmo assim o assunto continua a ser tabu, envolto em preconceito e na falta de informação.

A orientação sexual, quer para heterossexuais, quer para homossexuais não é algo que uma pessoa escolha. É irresponsável afirmar que a homossexualidade é uma escolha. Tal como os heterossexuais, os homossexuais descobrem a sua sexualidade como um processo de crescimento. A única escolha que o homossexual pode tomar é a de viver a sua vida de acordo com a sua verdadeira natureza e de acordo com o que se espera dele para uma boa convivência em sociedade, com retidão e honestidade consigo e com os demais. Descrever a homossexualidade como um simples caso de escolha é ignorar a dor e confusão por que passam tantos homens e tantas mulheres homossexuais quando descobrem a sua orientação sexual.

É absurdo pensar que essas pessoas escolheram deliberadamente algo que as deixa tantas vezes expostos à rejeição por parte da família, de amigos e amigas e da sociedade. Este preconceito também ignora todos os homossexuais que tentaram viver a sua vida como heterossexuais, escondidos atrás da fachada de um casamento heterossexual, sempre sentido falta de realização pessoal.
Há ainda muito a aprender sobre a sexualidade humana, mas já sabemos muito sobre o respeito, a tolerância, a dignidade de cada um, a justiça, a liberdade e os direitos humanos.

Vemos que não existe esta história: "eu era gay, mas virei homem de novo". "Ninguém vira nada, a única coisa que vira é pipoca". O que pode acontecer é, as pessoas ter atitudes homo ou hetero, mas o que determina é o desejo erótico, é a atração e também, e muito, o afeto, as emoções.

Ou então existem aquelas pessoas que negam sua homossexualidade. A pessoa que sente atração por outra do mesmo sexo, mas tem preconceito, tem medo, acha que é pecado, por exemplo. Faz o que? Se é homem, namora uma mulher, se é mulher, namora um homem, e até casa, mas fica com a cabeça em outro lugar...

Por isso, vemos tantas mulheres e tantos homens casados que levam uma vida dupla. Neste caso, a pessoa se “assume” somente para si (e, talvez, um grupo de amigos), mas não para a sociedade. Ou não “assume” nem para si mesma. Não acho que ninguém deve sair gritando aos quatro ventos que é gay ou lésbica, mas, estar casado e sair com outra pessoa, é uma traição como outra qualquer. E o encontro consigo mesmo, diante de Deus, com a sua verdade, é o que liberta, o que dá alegria, satisfação e sobretudo paz, muita paz.

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